Este é um daqueles raros dias em que nenhum dos asteróides da Cintura Principal merece referência. Mas, para não ficarmos sem falar deles, mencione-se o 2018JZ, da classe Amor, que hoje passa a cerca de um centésimo de UA da Terra. Quanto é isso? Bom, a distância média da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de km. Como diria o outro, é fazer as contas. OK, vamos lá: dá mais ou menos 1.5 milhões de km. Para pôr este número em perspectiva, lembremos que a distância média da Terra à Lua é de menos de 385000 km. Portanto, este asteróide vai passar cerca de três vezes e meia mais longe que a Lua – desta vez.

Dos astros reais para os astros da Ciência: hoje, Richard Feynman faria 100 anos. É considerado um dos mais brilhantes físicos das últimas décadas; foi professor na Caltech, e escreveu inúmeros livros de divulgação. Esteve envolvido no Projecto Manhattan, e muitos anos depois também esteve na investigação ao acidente do Challenger.

A Space X poderá lançar hoje um Falcon 9 para colocar em órbita geoestacionária um satélite de comunicações do Bangladesh, o Bangabandhu-1. Este voo já foi adiado várias vezes…

Em 1949, o Cabo Canaveral foi escolhido como base futura para o lançamento… de mísseis de longo alcance. Os foguetões viriam a seguir. Logicamente.

Na URSS, em 1966, foi designado Vasili Mischin para ocupar o posto deixado vago pela morte de Korolev, o de director do program espacial. Por esta altura era já claro que a URSS não ia conseguir bater os EUA na corrida à Lua, e havia opiniões divergentes na cúpula soviética sobre o caminho a seguir. Quanto à culpa pelo atraso e derrota, essa foi parar às costas de Khrushchev, que tinha sido deposto há cerca de ano e meio.

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