Perigo?

O espaço é muito, muito grande. Quando falamos de aproximações de asteróides, estamos normalmente a falar daqueles que orbitam o Sol na Cintura de Asteróides entre Marte e Júpiter. São apenas leves oscilações na enorme distância que nos separa deles (casos, para hoje, do Gracekelly, a quase 2 UAs da Terra). Mas há outros casos. Hoje, por exemplo, um outro asteróide, o AJ129 (descoberto em 2002) vai passar muito mais perto da Terra; isto é, a mais de dez vezes a distância entre a Terra e a Lua. Por passar perto do Sol (mais longe do que vai passar da Terra, mas ainda assim muito perto…) ele tem uma velocidade mais elevada do que é habitual nestes cruzamentos… cerca de 34 km/s! Ao que se sabe, tem um tamanho entre os 500 e os 1200 m. Não vai chocar connosco: a sua órbita é conhecida e vigiada. Não, o problema são os outros como ele que andam por aí e que ainda não conhecemos. É preciso estar sempre vigilantes, é preciso descobri-los, saber por onde andam. É a nossa sobrevivência que pode estar em jogo.

 

Perigo!

Há uma polémica já com alguns anos sobre o que se terá passado há mais ou menos 12000 anos. A era glaciar estava a acabar, a Humanidade dava passos para se tornar claramente a espécie dominante. Muitos animais – a chamada megafauna, com mamutes, rinocerontes lanosos, grandes gatos e outros – se extinguiram. Foi sugerido que isso se teria ficado a dever a um impacto cósmico, mas a hipótese não foi bem recebida. Num estudo recente, é afirmado que existem provas de um cataclismo global nessa altura, um incêndio que terá consumido cerca de 10% da superfície emersa da Terra; e que essa catástrofe se terá ficado a dever à explosão na atmosfera de um cometa de cerca de 100 km de diâmetro. A polémica há-de prosseguir – mas o perigo é real.

 

Apollo 14

Em 1971, depois da malograda missão da Apollo 13, a terceira descida tripulada na superfície da Lua foi conduzida por Alan Shepard (que fora, anos antes, o primeiro americano no espaço) e Edgar Mitchell. Passaram dois dias na superfície.

 

Planetas extra-galácticos!

Outro estudo recente (cujo abstract pode ser lido aqui: http://iopscience.iop.org/article/10.3847/2041-8213/aaa5fb/meta) aponta para a descoberta dos primeiros planetas noutra galáxia que não a Via Láctea. Com recurso a micro-lentes gravitacionais e novos métodos de processamento de dados, uma equipa de cientistas anunciou a descoberta. Falta só a Enterprise para os irmos visitar…

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