As supernovas são o espectacular final de vida das estrelas massivas. São explosões que produzem enormes quantidades de energia e podem ter um brilho tão intenso como o dos milhares de milhões de estrelas que constituem uma galáxia, todas juntas!

Créditos: X-ray: NASA/CXC/Morehead State Univ/T.Pannuti et al.; Optical: DSS; Infrared: NASA/JPL-Caltech; Radio: NRAO/VLA/Argentinian Institut of Radioastronomy/G.Dubner
Créditos: X-ray: NASA/CXC/Morehead State Univ/T.Pannuti et al.; Optical: DSS; Infrared: NASA/JPL-Caltech; Radio: NRAO/VLA/Argentinian Institut of Radioastronomy/G.Dubner

Estes eventos são muito importantes, porque os restos da estrela destruída são lançados para o espaço. Este material irá formar novas estrelas, planetas e luas – de facto, todos nós somos formados por material resultante de supernovas!

À medida que estas nuvens com restos de material da estrela (chamados de “remanescentes de supernova”) se expandem, “varrem e recolhem” todo o material que encontram.

Esta imagem do espaço revela uma remanescente de supernova com 2200 anos que varreu uma grande quantidade de material – o suficiente para fazer 45 sóis! A imagem revela-nos a azul a remanescente de supernova e em rosa a poeira cósmica.

A impressionante quantidade de material que esta remanescente varreu poderá ser a primeira pista de que algo de especial aconteceu a esta estrela antes de explodir. Outra pista prende-se com a temperatura da remanescente, que é invulgarmente elevada; ela continua a brilhar, emitindo uma luz de elevada energia, chamada raios X. Passados 2200 anos desde a explosão da supernova, o gás e a poeira “varridos” deveriam ter esfriado muito mais.

Terá de voltar a estas crónicas para conhecer novos capítulos deste mistério que os cientistas ainda estão a desvendar!

Facto Curioso: A última supernova observada na Via Láctea foi a “estrela de Kepler” em 1604 (conhecida como SN 1604).

Este Space Scoop é baseado nos relatórios de imprensa do: Chandra

Link para a noticia original: http://www.unawe.org/kids/unawe1416

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